
Ao reler o texto, lembrei-me de algumas figuras da nossa província. De
um jeito ou de outro, também temos os nossos pequenos Al Capones. É
certo que eles não têm o mesmo charme, nem a mesma inteligência
criminosa do “Poderoso Chefão”. Mas, pelo menos no
discurso, guardam grandes semelhanças com o mafioso de Chicago: sempre
carregado de um falso moralismo. Sempre reivindicando o respeito a
virtudes que jamais praticaram.
Alguns
deles estão incrustados em órgãos públicos, no parlamento e na mídia. E
fazem do tráfico de influência, do exibicionismo e do flerte com o
poder político sua arma principal. Detestam quem se mete em seus
negócios. Quando não conseguem calar seus adversários pelo suborno,
procuram cercear a liberdade de expressão pela agressão verbal, física
ou pela via judicial. Esse é o seu método. Essa é a sua prática.
Esta semana, incomodados com as críticas que vêm sofrendo, deram declarações espalhafatosas e grotescas à imprensa. E ameaçaram levar seus inimigos às barras dos tribunais. Eis o que alguns estudiosos chamam de "inversão de valores". Ou seja: enquanto cidadãos de bem correm o risco de enfrentar os rigores da Lei, batedores de carteira, cheiradores de coca, políticos corruptos e outros delinqüentes estão aí fazendo festa. É, caro leitor, às vezes parece que o crime compensa.
Esta semana, incomodados com as críticas que vêm sofrendo, deram declarações espalhafatosas e grotescas à imprensa. E ameaçaram levar seus inimigos às barras dos tribunais. Eis o que alguns estudiosos chamam de "inversão de valores". Ou seja: enquanto cidadãos de bem correm o risco de enfrentar os rigores da Lei, batedores de carteira, cheiradores de coca, políticos corruptos e outros delinqüentes estão aí fazendo festa. É, caro leitor, às vezes parece que o crime compensa.
Ivandro Coêlho, professor e jornalista.
Fonte: Blog Café Pequeno
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