O
novo cenário político tem provocado sentimentos nostálgicos em alguns
corações da nossa província. De que se ressentem esses filisteus da pena
e da política? Ora, caro leitor, dos flashes nos camarotes
oficiais. Dos contracheques polpudos. Das viagens em cruzeiros
internacionais. Dos cargos distribuídos como prêmio pelos “serviços
prestados”. Enfim, de tudo aquilo que fazia os governos anteriores
ficarem “bom demais”.
Como não podem mais desfrutar dessas regalias, eles vivem agora tentando tirar leite das pedras. Por isso estão propondo uma agenda política pra lá de avançada. Essa agenda passa pela catalogação dos urubus da Praça da Bíblia, pela cronometragem do percurso dos artistas dos hotéis até o palco e pelo inventário dos buracos fechados com cimento. Eis o grande debate da oposição.
Do jeito que a coisa vai – e a depender do nível intelectual de alguns dos nossos escribas e seus correlatos políticos -, logo logo estaremos discutindo se Chapadinha deve ser escrito com X ou com CH; se as chuvas que começam a cair são um fenômeno natural ou uma conspiração governista para impedir as sessões da Câmara; se no próximo ano o carnaval deve ou não ter confete e serpentina...
Como não podem mais desfrutar dessas regalias, eles vivem agora tentando tirar leite das pedras. Por isso estão propondo uma agenda política pra lá de avançada. Essa agenda passa pela catalogação dos urubus da Praça da Bíblia, pela cronometragem do percurso dos artistas dos hotéis até o palco e pelo inventário dos buracos fechados com cimento. Eis o grande debate da oposição.
Do jeito que a coisa vai – e a depender do nível intelectual de alguns dos nossos escribas e seus correlatos políticos -, logo logo estaremos discutindo se Chapadinha deve ser escrito com X ou com CH; se as chuvas que começam a cair são um fenômeno natural ou uma conspiração governista para impedir as sessões da Câmara; se no próximo ano o carnaval deve ou não ter confete e serpentina...
Ivandro Coêlho, professor e jornalista.
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