Diego Emir – A reta final da campanha pela presidência da Assembleia Legislativa pode mudar o atual cenário, que aponta Humberto Coutinho (PDT), praticamente eleito. Inicialmente sem força, Wellington do Curso (PPS), já soma apoio de quase um 1/3 dos parlamentares que vão estar na nova legislatura da Assembleia Legislativa.
Inconformado com a condução da montagem da chapa e do diálogo de Humberto Coutinho com os demais parlamentares, Wellington do Curso mantém sua articulação e agora já conta com apoio de mais deputados.
O parlamentar do PPS, eleito por uma das chapas do atual governo, pode vir a contar com parte da bancada do PMDB e outros deputados eleitos por partidos agora considerados oposicionistas.
Um dos entusiastas do projeto de Wellington é o deputado estadual Edilázio Júnior (PV), que diz não aceitar a imposição do nome de Humberto Coutinho.
Mas quem faz o coro mais forte contra a eleição de Humberto Coutinho é a deputada Andréa Murad (PMDB), a qual afirma diversas que o parlamento estadual precisa ser soberano e deixar de ser submisso as vontades do governador, que deseja emplacar um aliado na presidência da Assembleia.
Existem outros fatores envolvendo o fortalecimento de Wellingto, além de já ter alguns oposicionistas do governo como aderentes, existe a insatisfação de alguns governistas com a falta de espaço no projeto político de Coutinho, que inclusive parece já ter definido todos os cargos comissionados da Assembleia Legislativa.
A briga promete esquentar nos próximos dias…
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