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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Eleições 2014: a eleição está perdida para Lobão Filho?

lobinhoMais do que o clima de “já ganhou” da campanha do comunista Flávio Dino (PCdoB) ao governo do Maranhão, o que tem se ouvido nos bastidores com mais frequência é sobre o suposto ‘já perdeu” do candidato pelo PMDB, Lobão Filho. Pior que faz sentido. Senão vejamos.
APATIA DA GOVERNADORA
Em primeiro lugar, uma das maiores queixas de gente graúda, inclusive de dentro do Palácio dos Leões, como o grande Joaquim Haickel, por exemplo, é quanto à apatia da governadora Roseana Sarney em relação ao processo eleitoral. Uns, inclusive, chegam a se incomodar quanto à ‘Branca’, supostamente, não estar movendo a máquina governamental em favor de Lobão Filho como nos tempos de Luis Fernando.
De fato, a impressão é que Roseana está meio sem tesão pela campanha, ainda mais depois que defenestraram o seu candidato do coração que era o ex-secretário de Infraestrutura. E a coisa parece ter ficado pior com a decisão da governadora de ficar fora da disputa eleitoral enquanto candidata e permanecer até o fim do mandato.
DISTANCIAMENTO DE ALIADOS
Além do aparente pouco apite da governadora pela campanha de Lobão Filho, o peemedebista ainda enfrenta, se não a defecção, ao menos o distanciamento de lideranças importantes do grupo. Basta ver o total desaparecimento de Luis Fernando do cenário político e da pré-campanha.
Isso sem falar de alguns prefeitos aliados que ainda não arregaçaram as mangas como deveriam, ainda não soltaram o grito “Agora é Lobão Filho!”.
Não bastasse o claro distanciamento dos aliados tradicionais, Lobão Filho também amarga a perda de parte da classe política que estava amarrada com Luis Fernando, mas que após a ‘desistência” do ex-prefeito de Ribamar começou a dizer que o “compromisso era com um e não com o outro” (vide caso do prefeito Sebastião Madeira).
Isso sem falar em outras lideranças pelo Maranhão afora, entre vice-prefeitos, vereadores, ex-prefeitos, etc, que estão usando o mesmo argumento de que o compromisso era com Luis Fernando, para pular fora do barco do 15.
PT SEM A VICE
Uma outra questão que tem abatido a pré-campanha de Lobão Filho é a indefinição do PT quanto ao espaço que o partido efetivamente terá na chapa majoritária encabeçada pelo PMDB.
Os encontros do partido no estado decidiram pela reedição da aliança com o PMDB e a indicação do candidato a vice-governador pelos petistas.
Ocorre que os delegados e a militância do partido no Maranhão foram surpreendidos por uma decisão extemporânea da executiva nacional do PT, que passou o facão nas decisões dos encontros locais e orientou pela indicação de uma suplência de senador.
Tal postura abalou o ânimo dos militantes e as consequências podem ser muito ruins para a campanha de Lobão Filho, consequências que poderão ser sentidas já nas convenções partidárias.
Para muitos petistas, uma candidatura de suplente de senador só faz sentido se for um nome que unifique o partido, alguém que esteja acima das disputas internas, inclusive entres as correntes que advogam a favor da aliança PT/PMDB.
DOSSIÊS CONTRA LOBÃO FILHO
Além de todas as complicações políticas citadas acima, há informações de bastidores que a campanha oposicionista vai para cima de Lobão Filho no que seria uma devassa na vida pregressa do senador peemedebista. “Ainda não saiu foi nada contra o Lobinho, aguarde a campanha no rádio e na tevê”, disse ao Blog do Robert Lobatoum fonte bem entrosada no arraial do 65.
Enfim, ou o grupo Sarney/Lobão afina a orquestra interna, apara arestas entre aliados, acomoda os partidos nos lugares certos, trata de cuidar da imagem do candidato ou final poderá ser no melhor estilo Titanic.
O candidato é forte, tem poder, estrutura, logística, partido, grupo político, dinheiro, dizem que é bonitão etc, mas nada disso garante a sua eleição de governador em outubro.
É a opinião do Blog do Robert Lobato.

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