O Papa Francisco voltou a surpreender nesta quinta-feira (19): criticou a obsessão da Igreja contra os gays, o aborto e os métodos contraceptivos. E defendeu uma igreja mais acolhedora, com pastores menos frios e dogmáticos.
A mensagem foi capa de todos os jornais italianos e rodou o mundo. Francisco tocou em temas, que há séculos são tabu para a Igreja Católica, na primeira entrevista à revista jesuíta Civilitá Cattolica.
Não sinalizou mudanças na base da doutrina católica, mas acredita que os sacerdotes precisam trocar o tom de condenação pelo de compaixão. Segundo ele, devem ter capacidade de curar feridas e dar calor aos fiéis. Francisco defende também que a igreja seja uma casa para todos e não para um grupinho.
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