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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Deputados maranhenses votaram contra cassação de Eduardo Cunha

Conselho de Ética e Decoro Parlamentar aprovou nesta terça-feira, por 11 votos a favor e 9 contra, o relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO)

André Fufuca se posicionou contra a perda do mandato de Cunha
André Fufuca se posicionou contra a perda do mandato de Cunha (Foto: Divulgação)
BRASÍLIA - O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar aprovou nesta terça-feira (14), por 11 votos a favor e 9 contra, o relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) que pede a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por quebra de decoro parlamentar. Os dois maranhenses que votaram, Alberto Filho (PMDB) e André Fufuca (PP) se posicionaram contra a perda do mandato do peemedebista.
A reunião do Conselho de Ética concluiu nesta tarde, depois de oito meses, o processo contra o presidente afastado da Câmara. Agora o processo precisa ser analisado em plenário. Para que Cunha tenha o mandato cassado, é preciso pelo menos 257 votos, a maioria absoluta dos 513 deputados.
Saiba como votou cada deputado
Alberto Filho PMDB/MA- Não
André Fufuca PP/MA- Não
Mauro Lopes PMDB/MG- Não
Nelson Meurer PP/PR- Não
Paulo Azi DEM/BA- Sim
Sérgio Moraes PTB/RS- Não
Tia Eron PRB/BA- Sim
Washington Reis PMDB/RJ- Não
Wladimir Costa SD/PA- Sim
RELATOR Marcos Rogério DEM/RO- Sim
João Carlos Bacelar PR/BA- Não
Laerte Bessa PR/DF- Não
Leo de Brito PT/AC- Sim
Valmir Prascidelli PT/SP- Sim
Wellington Roberto PR/PB- Não
Zé Geraldo PT/PA- Sim
Betinho Gomes PSDB/PE- Sim
Júlio Delgado PSB/MG- Sim
Nelson Marchezan Junior PSDB/RS- Sim
Sandro Alex PPS-PR- Sim
O parecer pela cassação usa o artigo do Código de Ética que pune a omissão de "informação relevante" à Câmara.
O presidente do conselho de ética, José Carlos Araújo (PR-BA), fez a chamada nominal dos deputados, por bloco e em ordem alfabética no bloco. Não foi necessário que os suplentes votassem.
O peemedebista foi acusado de ter mentido à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em março de 2015, ao declarar não possuir contas no exterior e não ter participado do esquema de corrupção investigado na estatal pela Operação Lava Jato.

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