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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Prefeitura de Chapadinha, constrói barragem subterrânea, uma obra inédita em todo o Estado do Maranhão!!!

Dr. Carlos Borromeu  Passos Vale - Geólogo 

O sistema de captação de água subterrânea já é conhecido de muitos estados brasileiros, mas aqui no Maranhão, a cidade de Chapadinha está sendo a primeira a desenvolver a técnica, que consiste no acúmulo de água para atender a comunidades de até 20 famílias.
O projeto experimental foi construído no povoado Malhada dos Franceses, por se tratar de uma área que apresenta condições propícias ao desenvolvimento da barragem.
O local foi escolhido após uma inspeção do solo ter constatado, que mesmo, com perfuração de poço a água sempre seria salobra e já o novo método proporcionaria água doce que se renova anualmente, com as chuvas. A barragem é feita com perfuração do solo, com 6 metros de profundidade e 90 de comprimento, colocação de uma lona, facilmente encontrada em mercados, para captar a água e evitar que se desloque, manilhas para a tubulação, canos para canalizar e o resto é esperar a ação do tempo, ou seja, as chuvas, que neste caso, não precisam ser intensas para acumular uma boa quantidade.

“A barragem foi feita em substituição a um poço que seria cavado para atender a comunidade, mas após avaliação do local, constatamos que a um custo bem mais baixo a gente faria uma barragem subterrânea e resolveria o problema da falta de água”, disse o presidente da Bacia Hidrográfica do Rio Munim, Carlos Borromeu.

De acordo com o presidente da Bacia Hidrográfica do Rio Munim, esse tipo de barragem pode ser desenvolvido em cerca de 30% de comunidades da zona rural de Chapadinha e também levado para outras cidades do estado.
Na comunidade Malhada dos Franceses as condições do solo ajudaram bastante, pois o riacho Malhada é caudaloso e com o decorrer do tempo, ele mesmo cavou valas e depositou areia dentro, deixando a parte mais profunda impermeável, proporcionando o cenário perfeito para a construção da barragem.

“ A mudança climática resulta na incerteza de água. Como tá hoje, sendo mostrado na imprensa nacional. Não podemos viver nessa incerteza. Temos que buscar meios de conviver com essa escassez e aproveitar os recursos que dispomos”, concluiu Carlos Borromeu.

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