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sábado, 31 de janeiro de 2015

A farra de nomeação da grande família no governo Flavio Dino

Jornal Folha de S. Paulo escancarou hoje a farra da nomeação de parentes de aliados no governo do Maranhão, capitaneada pelo lugar-tenente do governador, Márcio Jerry, e aliados mais próximos, sobretudo ex-colegas de escritório do comunista


Flávio com Márcio: todo o poder ao seu lugar-tenente
Flávio com Márcio: todo o poder ao seu lugar-tenente
O ainda deputado federal Domingos Dutra (SDD), em seus áureos tempos, usava a expressão acima para criticar a suposta nomeação de parentes do ex-presidente José Sarney (PMDB) em cargos públicos no Maranhão.
O ex-petista não chegou a tanto no governo Flávio Dino (PCdoB) – afinal, será secretário dele –  mas mostrou incômodo com a revelação do jornal Folha de S. Paulo, de que o governador comunista inchou a folha de pagamentos do governo com parentes e aderentes de seus mais próximos aliados.(Leia aqui)
E o chefe da Articulação Política, Márcio Jerry, é o símbolo desta farra nepotista.
Há parentes de Jerry para todo lado na gestão comunista.
A mulher é a chefe de gabinete do governador; a cunhada, adjunta na Secretaria de Esportes.
E até o filho – sobre quem já se ouve notícias de peripécias outras nas noitadas de São Luís – seria uma espécie de eminência parda na Secretaria de Juventude, onde circula com desenvoltura e poder.
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Flávio Dino também nomeou na cara-dura, na Emap, a mulher de seu ex-sócio Antonio Nunes, hoje chefe do Detran-MA.
Infográfico: Folha de S. Paulo
Infográfico: Folha de S. Paulo
E a mulher do ex-governador e futuro titular das Minas e Energia, José Reinaldo Tavares, Ana Karla Silvestre será a Corregedora-Geral do Estado.
Até o “empresário” Dedé Macêdo, um dos principais financiadores da campanha dinista, foi presenteado com um cargo para o genro, que nem em São Luís mora, na Secretaria de Infraestrutura.
E o estreante secretário de Transparência de governo, Rodrigo Lago, que deveria fiscalizar e brecar estas farras, nomeou o ex-sócio eamigo Marcos Caminha – filho do novo diretor da Fundação da Memória Republica, Valdênio Caminha, nomeado por Dino – para cargo na própria pasta.
Domingos Dutra está envergonhado com o governo que ajudou a eleger, diz ele próprio.
Espera-se, agora, que ele não se constranja em expor suas vergonhas…

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