“Essa turma aí quer fazer é politicagem”, diz Belezinha sobre atitudes da oposição em relação ao concurso público

Ao comentar as atitudes da oposição em relação ao projeto de lei que prevê a realização de concurso público para preenchimento de cargos na administração municipal, a prefeita Belezinha disse na manhã desta quinta-feira (21) que os oposicionistas estão querendo é se promover politicamente. “O que essa turma aí quer fazer é politicagem, bagunçar. Eles não estão pensando no bem do povo, mas sim neles mesmos”, disparou a gestora.

Sobre a proposta do vereador Eduardo Braga de aumentar o número de vagas de 221 para 613, a prefeita afirmou que o projeto do governo contempla mais que isso, uma vez que prevê a convocação de duas vezes o número de vagas. “Se nós temos 221 vagas, isso significa que iremos chamar 663, porque nosso cadastro de reserva é duplo. E isso nós vamos cumprir”, disse.

Sobre notícia publicada pela oposição de que o concurso poderá ser cassado se for aprovado do jeito que está, a prefeita disse que não existe essa possibilidade. “Toda essa barulheira dos vereadores de oposição é somente para tentar tumultuar a coisa, para fazer politicagem. Eles mandam e desmandam no Legislativo e agora querem mandar também no Executivo”, declarou a prefeita. 

Francejane: “Eles estão querendo dar uma de bonzinhos, mas não estão pensando no impacto no orçamento”

Para o secretário de educação, Francejane Magalhães, se o projeto de concurso apresentado à Câmara for modificado como quer a oposição, isso pode gerar um impacto financeiro muito grande nas contas públicas do município e até tornar inviável o pagamento desses novos profissionais no futuro. “O objetivo maior desses vereadores que estão fazendo oposição neste momento é se apresentarem como bonzinhos, como criadores de vagas, criadores de emprego, mas eles não estão pensando na execução e no impacto que isso pode gerar no orçamento do município”, disse o secretário.

depois de muitas idas e vindas, o projeto de Lei do concurso público finalmente vai ser votado hoje à tarde na Câmara, numa sessão que promete ser uma das mais agitadas do ano. O governo conta com o voto de 11 parlamentares da base aliada, mas só precisa de 8 para aprovar o projeto. Os vereadores oposicionistas Missicley Araújo (PR), Nonato Baleco (PDT), Eduardo Sá (PRTB) e Eduardo Braga (PT) deverão votar contra. 

Ivandro Coelho, professor e jornalista