Todos os anos de eleição presidencial, desde 2006, os eleitores são bombardeados com ameaças propagadas nas redes sociais, programas de rádio etc de que se o adversário do candidato petista vencesse uma das primeiras medidas seria cortar o Bolsa Família.
Com o impeachment de Dilma e a posse de Michel Temer, espalhou-se que isso iria acontecer logo nos primeiros meses, porém o que se percebe é o cancelamento de benefícios que vinham sendo recebidos de forma indevida por pessoas que jamais poderiam estar na lista de beneficiários.
Semana passada, entre bloqueados e cancelados foram mais de 61 mil os benefícios cancelados no Maranhão e agosto o Ministério Público revela que mais de 25 mil beneficiários são empresários, servidores públicos e falecidos, e alguns deles estão na lista dos que fizeram doação de campanha para candidatos na eleição passada.
De acordo com o Raio-X Bolsa Família, que é uma ação nacional coordenada pelas Câmaras Criminal e de Combate à Corrupção do MPF, identificou que dos 1.366.745 benefícios pagos no Maranhão, 25.381 são suspeitos, sendo que a grande maioria (20.978) é de empresários. Ainda de acordo com o MPF, 343 desses beneficiários foram doadores de campanha. Imperatriz é o município que tem o maior número de suspeitos, 3,24% dos beneficiários do estado (veja quadros).
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