Em menos de 11 dias após uma mulher correr nua em um parque na capital gaúcha, uma outra, também loira, foi flagrada correndo apenas com tênis e boné, perto da sede do governo do Rio Grande do Sul, na tarde deste último domingo (9).
Loucura? Culto ao hedonismo? Exibicionismo? Protesto? Não se sabe ao certo o que está levando algumas gaúchas a tirarem a roupa e saírem correndo pelas vias públicas da cidade.
Uma das peladonas justificou seu ato como uma espécie de “culto à liberdade”. Já a gatona que aparece na foto ilustrativa deste post disse apenas que foi um gesto “natural”.
Seja qual for a razão, a nudez pública apavora os hipócritas, envergonha os tímidos, preocupa os religiosos e excita os libertários.
A questão é para lá de polêmica, afinal uma pessoa sair por aí mostrando as suas “vergonhas” não deixa de ser uma afronta a uma sociedade que adora posar daquilo não é.
Fomos educados (ou deseducados, não sei ao certo) até pavor do nosso corpo exposto do jeito que veio ao mundo.
A nudez é tabu. Conheci uma senhora que jurava que seu marido nunca havia lhe visto nua. Sério! “Só fazíamos enrolados no lençol”, dizia. O casal de idosos já faleceu.
O fato é que o nu atrai na mesma medida que causa repulsa.
As novelas e os BBB’s globais encarregam-se todos os dias, meses e anos de banalizar e vulgarizar a nudez na telinha.
No caso das loiras de Porto Alegre parece não haver qualquer intenção banal ou vulgar.
São inciativas subjetivas que têm mais a ver com um estilo ou uma concepção de mundo e de vida.
Que as meninas continuem a correr peladas pela cidade.
E que toda nudez desse tipo seja perdoada.
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