Artigo do vereador Eduardo Braga publicado recentemente reflete um dilema da oposição: o que fazer diante da falta de discurso e do evidente fortalecimento do governo? A estratégia que os caciques oposicionistas traçaram para suas caixinhas de ressonância na mídia e no parlamento foi a seguinte: rescaldar insistentemente velhos assuntos - como a mudança na data de pagamento do funcionalismo, o atendimento no HAPA e a questão dos peixes – para ver se provoca um fato político de grande repercussão.
Trata-se obviamente de uma tentativa desesperada de não deixar a “peteca cair”, embora se saiba que o fôlego da oposição esteja tão fraquinho que a população já encara essa choradeira com um misto de pena e comicidade. É caro, leitor, não é fácil taxar de ruim um governo que, em menos de três meses, pôs para funcionar uma máquina administrativa que ficou 24 anos estagnada. Não é fácil convencer as pessoas de que a atual gestão é incompetente, quando a anterior deixou o município com um rombo de 14 milhões no INSS e, ainda por cima ,inadimplente com órgãos federais e estaduais.
Quando Braga fala do atendimento concentrado no HAPA, está apenas ecoando a opinião de quem, no passado, ao mesmo tempo em que brincava de fazer oposição, desfrutava de gordos contratos privados com o município. E que, agora, se ressente com o fim das benesses. São esses mesmos caciques que estão financiando os galos de brinquedo oposicionistas em blogs, programas de rádio e no Legislativo. Estes, embora tentem posar de independentes, na verdade estão todos sob as ordens absolutas do coronel e sua trupe.
No caso dos peixes, ficou mais do que claro: tratou-se de uma montagem grosseira. Um factóide inventado com um único objetivo de atingir a prefeita e o governo. A prova concreta disso é que, até o momento, nenhum denunciante foi identificado. Também não se apontou quem teria se beneficiado com a suposta “parte boa” do peixe. Toda vez que abordam o assunto, sempre falam de forma evasiva e genérica sobre os responsáveis pela denúncia. O próprio Braga escreveu, em seu texto, que os peixes impróprios para o consumo teriam levado “aqueles que se submeteram às filas para receber o pescado à frustração”. Quem são eles? Não diz.
Quanto à choradeira pelo simples fato de a prefeita ter registrado Boletim de Ocorrência contra Eduardo Sá, Gomes e Alexandre, outra vez temos a demonstração clara de que tudo não passou de simulação, de armação política. Se não, vejamos: se o que foi dito a respeito da distribuição dos peixes é verdade, e se houve realmente favorecimento de aliados, por que então evocar a lei orgânica do município e o princípio da imunidade parlamentar nesse caso? Seria mais produtivo simplesmente provar os fatos com detalhes, apontando os responsáveis pela denúncia e pronto, não é mesmo?
O fato, senhores, é que estamos, diante de uma oposição sem rumo, sem discurso e – esta, sim! – sem projeto para Chapadinha. E que pensa que pode virar o jogo apenas no grito. Muitos de seus representantes ainda sentem saudade do tempo em que o índio botocudo de Aldeias Altas dava as cartas por aqui. Do tempo em que coisa corria solta e se podia, por exemplo, financiar uma candidatura com recursos de duas secretarias. Do tempo em que se podia entregar uma pasta e deixar as contas sem aprovação do conselho e ficar tudo por isso mesmo. Do tempo em que se podia comprar, em menos de dois meses, mais de 20 mil reais em camisas para um mesmo programa.
Felizmente as coisas estão mudando. A cidade se prepara para entrar em um novo ciclo de desenvolvimento e o povo de Chapadinha já percebeu isso. Daí a aprovação do governo e da prefeita Belezinha. Só a oposição é que, pelo visto, se recusa a enxergar o óbvio. E somente Eduardo Braga é que insiste em se comportar como a "Carolina", de Chico Buarque. Como diria o grande compositor, o tempo passou na janela e só o vereador não viu.
Trata-se obviamente de uma tentativa desesperada de não deixar a “peteca cair”, embora se saiba que o fôlego da oposição esteja tão fraquinho que a população já encara essa choradeira com um misto de pena e comicidade. É caro, leitor, não é fácil taxar de ruim um governo que, em menos de três meses, pôs para funcionar uma máquina administrativa que ficou 24 anos estagnada. Não é fácil convencer as pessoas de que a atual gestão é incompetente, quando a anterior deixou o município com um rombo de 14 milhões no INSS e, ainda por cima ,inadimplente com órgãos federais e estaduais.
Quando Braga fala do atendimento concentrado no HAPA, está apenas ecoando a opinião de quem, no passado, ao mesmo tempo em que brincava de fazer oposição, desfrutava de gordos contratos privados com o município. E que, agora, se ressente com o fim das benesses. São esses mesmos caciques que estão financiando os galos de brinquedo oposicionistas em blogs, programas de rádio e no Legislativo. Estes, embora tentem posar de independentes, na verdade estão todos sob as ordens absolutas do coronel e sua trupe.
No caso dos peixes, ficou mais do que claro: tratou-se de uma montagem grosseira. Um factóide inventado com um único objetivo de atingir a prefeita e o governo. A prova concreta disso é que, até o momento, nenhum denunciante foi identificado. Também não se apontou quem teria se beneficiado com a suposta “parte boa” do peixe. Toda vez que abordam o assunto, sempre falam de forma evasiva e genérica sobre os responsáveis pela denúncia. O próprio Braga escreveu, em seu texto, que os peixes impróprios para o consumo teriam levado “aqueles que se submeteram às filas para receber o pescado à frustração”. Quem são eles? Não diz.
Quanto à choradeira pelo simples fato de a prefeita ter registrado Boletim de Ocorrência contra Eduardo Sá, Gomes e Alexandre, outra vez temos a demonstração clara de que tudo não passou de simulação, de armação política. Se não, vejamos: se o que foi dito a respeito da distribuição dos peixes é verdade, e se houve realmente favorecimento de aliados, por que então evocar a lei orgânica do município e o princípio da imunidade parlamentar nesse caso? Seria mais produtivo simplesmente provar os fatos com detalhes, apontando os responsáveis pela denúncia e pronto, não é mesmo?
O fato, senhores, é que estamos, diante de uma oposição sem rumo, sem discurso e – esta, sim! – sem projeto para Chapadinha. E que pensa que pode virar o jogo apenas no grito. Muitos de seus representantes ainda sentem saudade do tempo em que o índio botocudo de Aldeias Altas dava as cartas por aqui. Do tempo em que coisa corria solta e se podia, por exemplo, financiar uma candidatura com recursos de duas secretarias. Do tempo em que se podia entregar uma pasta e deixar as contas sem aprovação do conselho e ficar tudo por isso mesmo. Do tempo em que se podia comprar, em menos de dois meses, mais de 20 mil reais em camisas para um mesmo programa.
Felizmente as coisas estão mudando. A cidade se prepara para entrar em um novo ciclo de desenvolvimento e o povo de Chapadinha já percebeu isso. Daí a aprovação do governo e da prefeita Belezinha. Só a oposição é que, pelo visto, se recusa a enxergar o óbvio. E somente Eduardo Braga é que insiste em se comportar como a "Carolina", de Chico Buarque. Como diria o grande compositor, o tempo passou na janela e só o vereador não viu.
Ivandro Coêlho, professor e jornalista.
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