Se
alguém duvida que a oposição esteja perdida e sem discurso, é só
acompanhar o noticiário local. A impressão que fica é a seguinte: como
não têm o que dizer, os oposicionistas procuram desesperadamente se
agarrar a qualquer episódio, ainda que secundário, para ver se conseguem
extrair dividendos políticos. O problema é que toda tentativa de colar
um factóide contra o atual governo acaba dando errado. Ou seja: o tiro
sai sempre pela culatra.
A mais recente tentativa foi em relação à compra de um terreno para construção do hospital. A obra, evidentemente, é mais que necessária, afinal foram 24 anos de caos na saúde. Então, como não podem negar a importância da iniciativa - o que representaria um suicídio político -, a oposição resolveu dar uma de difícil. Por quê? Faz parte do jogo, é claro: primeiro um charminho para depois ir pra cama.
Em vez de questionar o projeto em si (por exemplo, avaliar qual o impacto que uma obra desse porte pode trazer para a saúde da população), fazem um barulho danado em cima da limpeza e terraplenagem do terreno ou sobre uma suposta supervalorização do imóvel. E tudo isso para quê? Para, no fim das contas – e ainda que estranhando... (humm!) –, autorizarem o negócio. E o mais interessante: por unanimidade.
Ninguém disse, por exemplo, que o terreno em questão é do irmão do presidente da Casa, e se isso - além do receio do desgaste político - teria ou não influenciado a votação. Nada também foi dito a respeito de como eram feitos os contratos de aluguel do município com os hospitais privados de Chapadinha nos governos anteriores, e quem eram os principais beneficiados com esse tipo de transação.
Ora, ora, caro leitor: o motivo de toda essa pantomima ridícula é o desespero que se instalou depois que o índio botocudo de Aldeias Altas abandonou o barco, deixando a ralé a ver navios. Ou melhor: a sonhar com viaturas da PF. É isso e mais o engodo do processo de cassação que estão definindo o tom de agressividade da oposição. Com o governo atual cada vez mais forte, só resta aos galos de brinquedo do parlamento esse cocoricó enjoado, ainda que inofensivo. O remédio é deixá-los como estão: sem milho e na pressão.
A mais recente tentativa foi em relação à compra de um terreno para construção do hospital. A obra, evidentemente, é mais que necessária, afinal foram 24 anos de caos na saúde. Então, como não podem negar a importância da iniciativa - o que representaria um suicídio político -, a oposição resolveu dar uma de difícil. Por quê? Faz parte do jogo, é claro: primeiro um charminho para depois ir pra cama.
Em vez de questionar o projeto em si (por exemplo, avaliar qual o impacto que uma obra desse porte pode trazer para a saúde da população), fazem um barulho danado em cima da limpeza e terraplenagem do terreno ou sobre uma suposta supervalorização do imóvel. E tudo isso para quê? Para, no fim das contas – e ainda que estranhando... (humm!) –, autorizarem o negócio. E o mais interessante: por unanimidade.
Ninguém disse, por exemplo, que o terreno em questão é do irmão do presidente da Casa, e se isso - além do receio do desgaste político - teria ou não influenciado a votação. Nada também foi dito a respeito de como eram feitos os contratos de aluguel do município com os hospitais privados de Chapadinha nos governos anteriores, e quem eram os principais beneficiados com esse tipo de transação.
Ora, ora, caro leitor: o motivo de toda essa pantomima ridícula é o desespero que se instalou depois que o índio botocudo de Aldeias Altas abandonou o barco, deixando a ralé a ver navios. Ou melhor: a sonhar com viaturas da PF. É isso e mais o engodo do processo de cassação que estão definindo o tom de agressividade da oposição. Com o governo atual cada vez mais forte, só resta aos galos de brinquedo do parlamento esse cocoricó enjoado, ainda que inofensivo. O remédio é deixá-los como estão: sem milho e na pressão.
Ivandro Coêlho, professor e jornalista.
Fonte: Blog Café Pequeno
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