Quem ou o quê está por trás de André Caldas?
O já histórico caso do”vídeo-bomba” ganhou mais um episódio.
Em depoimento prestado ontem à noite, dia 24, o preso André de Caldas afirmou que recebeu dinheiro para envolver o candidato da coligação Todos Pelo Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de cumplicidade em atos promovidos por facções criminosas no estado.
Este novo depoimento de Caldas pode dar outro rumo às investigações, já que agora o assaltante exime Dino e outros políticos de qualquer participação em crimes praticados dentro e fora dos presídios maranhenses, embora tenha reafirmado praticamente toda a versão antes dadas ao diretor da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) de Pedrinhas, Carlos Aguiar.
As declarações desse preso está parecendo com o que ocorre com as pesquisas eleitorais: se as palavras do detendo comprometem a oposição é porque o elemento está a serviço do candidato do governo, então não merece credibilidade; mas se ele volta atrás e passar a sustentar algo que interessa ao grupo oposicionista aí vale e o caso está encerrado.
O fato é que somente uma investigação séria e profunda fará com que a verdade venha à tona e revele, de uma vez por todas, por que diabos o preso André Caldas deu um depoimento, primeiramente de uma forma, e depois de outra.
O caso ainda não foi encerrado e muita coisa ainda precisa ser esclarecida em relação ao vídeo e os personagens envolvidos.
O que não se pode aceitar é que os depoimentos de Caldas sejam usados a sabor das conveniências eleitorais dessa ou daquela candidatura.
Sem uma investigação rigorosa, inclusive envolvendo a Polícia Federal, vai ficar parecendo que o preso era Lobão Filho e agora “pulou” para Flávio Dino. Esta lógica agride a cidadania.
A sociedade não somente espera, mas exige que a verdade prevaleça.
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